Processo da Intervenção
Logo no início do curso de arquitetura e urbanismo, os professores da
disciplina de projetos propõem a nós alunos elaborar e executar uma intervenção
em uma pequena cidade de Minas Gerais, Catas Altas. A intenção dessa tarefa era
ser um projeto temporário, que ficasse exposto por apenas algumas horas. Porém nesse
tempo, deveria proporcionar uma gama de sensações em quem o experimentasse.
Para tanto, foi
necessária a visita à cidade e a escolha de um lugar considerado interessante
pelo grupo. No nosso caso, selecionamos a ponte vermelha sobre o rio Maquiné. Após a crucial escolha, o conhecimento do
local foi imprescindível, através de pesquisas de campo, medições e
performances.
Uma das coisas que mais nos chamou atenção foi a questão dos fluxos.
Decidimos então, trabalhar com essa temática, usando de diferentes maneiras som
e luz.
A parte do som teve
o objetivo de inserir o passante em um ambiente novo, através de diferentes
sons pré-existentes "colocados" sobre um som base. Ao caminhar pela
ponte, a pessoa escutaria diversos sons que causariam ou remeteriam a uma
sensação individual.
Já com a luz,
resolvemos utilizar o próprio fluxo para causar interação. Com o uso de
sensores de presença, à medida que estes captam movimento, cada um dos três
refletores colocados em baixo da ponte, iluminariam diferentes locais. A
intenção era fazer o caminhar do pedestre acender a luz, chamando atenção para
as pedras e para o rio.
Intervenção pronta