quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Catas Altas - Intervenção

Processo da Intervenção 

Logo no início do curso de arquitetura e urbanismo, os professores da disciplina de projetos propõem a nós alunos elaborar e executar uma intervenção em uma pequena cidade de Minas Gerais, Catas Altas. A intenção dessa tarefa era ser um projeto temporário, que ficasse exposto por apenas algumas horas. Porém nesse tempo, deveria proporcionar uma gama de sensações em quem o experimentasse.
Para tanto, foi necessária a visita à cidade e a escolha de um lugar considerado interessante pelo grupo. No nosso caso, selecionamos a ponte vermelha sobre o rio Maquiné.  Após a crucial escolha, o conhecimento do local foi imprescindível, através de pesquisas de campo, medições e performances.




Uma das coisas que mais nos chamou atenção foi a questão dos fluxos. Decidimos então, trabalhar com essa temática, usando de diferentes maneiras som e luz.
A parte do som teve o objetivo de inserir o passante em um ambiente novo, através de diferentes sons pré-existentes "colocados" sobre um som base. Ao caminhar pela ponte, a pessoa escutaria diversos sons que causariam ou remeteriam a uma sensação individual.
Já com a luz, resolvemos utilizar o próprio fluxo para causar interação. Com o uso de sensores de presença, à medida que estes captam movimento, cada um dos três refletores colocados em baixo da ponte, iluminariam diferentes locais. A intenção era fazer o caminhar do pedestre acender a luz, chamando atenção para as pedras e para o rio. 









Intervenção pronta













quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Objeto Interativo

Meu objeto interativo era basicamente um conversor: o som captado pelo microfone era convertido em impulso elétrico. Este fazia o circuito da ventoinha funcionar, então, esta girava.





 


segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Design Interativo - Moody Mushroom Floor




Consiste em um piso que desenvolve respostas, na forma de cheiro, luz, som, às formas que as pessoas experimentam-no. É um sistema de oito dispositivos de entrada e saída. Através de sua programação – 49 algoritmos genéticos - e sensores cria uma representação interna do ambiente circundante. Suas funções são determinadas por seus objetivos, e cada “cogumelo” tem seu próprio.

Desta forma, cada um começa a desenvolver uma "personalidade", ou tendência a um determinado comportamento. Por exemplo, cada um terá suas próprias táticas para manter as pessoas fora da sala (para um pode ser reproduzir sons muito agudos, muito altos; para outro, pode ser o pulsar rápido de uma luz brilhante). O mesmo com táticas para manter pessoas na sala.





Inhotim - Cildo Meireles, Através


Instalação




"Através está entre as obras de Cildo Meireles nas quais, por meio de jogos formais com materiais cotidianos, o artista lida com questões mais amplas, como a nossa maneira de perceber o espaço e, em última análise, o mundo. Trata-se de uma coleção de materiais e objetos utilizados comumente para criar barreiras, com os mais diferentes tipos de usos e cargas psicológicas: de uma cortina de chuveiro a uma grade de prisão, passando por materiais de origem doméstica, industrial, institucional. Sempre em dupla, os elementos se organizam com rigor geométrico sobre um chão de vidro estilhaçado, oferecendo diferentes tipos de transparência para os olhos, que à distancia penetra a estrutura. O convite é que o corpo experimente de perto esta estrutura, descobrindo e deixando para trás novas barreiras. Com sua conformação labiríntica e experiência sensorial de descoberta, Através e seus obstáculos aludem às barreiras da vida e ao nosso desejo, nem sempre claro, de superá-las."


Croquis 





SketchUp Sensitivo - Em Grupo


SketchUp Sensitivo


A partir das sensações obtidas na ponte em Catas Altas, local da intervenção, fiz uma animação em 3D usando o SketchUp. O objetivo era tentar transmitir algumas dessas, de forma a usar a abstração e as ferramentas fornecidas pelo programa.




Catas Altas - Croquis





Catas Altas - Performance




Catas Altas - Workshop



Workshop de fotografia 









sábado, 14 de abril de 2012

Técnicas de Apropriação do Espaço

Parkour

O Parkour foi criado em meados dos anos 80, na França, por David Belle. Este foi iniciado no treinamento militar pelo seu pai, um ex-soldado vietnamita, além de praticar também artes marcias e ginástica. A partir disso, começou a praticar esses treinos nas ruas com amigos, culminando com a criação do parkour, uma 'arte do deslocamento'.
Essa atividade consiste em percorrer um caminho, seja na área urbana ou rural, o mais rápido e diretamente possível, gastando o mínimo de energia. Daí, o espírito do parkour é superar os obstáculos no caminho como em uma emergência, usando as habilidades do corpo humano, porém, visando à preservação da integridade física.
O Parkour é bastante acessível, sendo mais praticado e difundido por jovens. Possibilita o autoconhecimento do corpo humano e da mente, da mesma forma que permite o conhecimento do espaço circundante. Esses saberes permitem a consciência da relação do indivíduo com o espaço, fundamental para o equilíbrio da mesma.







Deriva


A prática da Deriva começou em 1958, sendo apropriada pelos situacionistas franceses da época, como Guy Debord. Propunha vagar pelas cidades sem rumo, numa experiência artística e sensorial das cidades. Ela levaria ao estabecimento de articulações psicogeográficas de uma cidade moderna, suas unidaes de ambiente e habitação.
Segundo Debord, seria uma experiência de abandono da atividade de produção-consumo para se deixar levar pela desonrientação da cidade: "se deixar despertar pela cidade, vagar por ela, perdendo-se tempo deliberadamente durante dias inteiros". Ela se mistura à influência do cenário, que é explorado pelas suas possibilidades e suas condições de "ser", não apenas pelo planejamento urbano em si.



Flanêur

Flanêur vem do francês relacionando-se com a ação de "perambular", até mesmo "vagabundear". Charles Baudelaire, contudo, redefiniu como aquele que anda caminha pela cidade com a intenção de experimentá-la.  Surgiu nas décadas de 1830 e 1840, no contexto da industrialização e consequente urbanização das cidades européias, que ditavam o aproveitamento do tempo cotidiano das pessoas. Daí, o flanêur dedicava-se a andar pelas ruas com a intenção de observar o que está ao seu redor de uma maneira mais demorada, captando algo de mais no cenário urbano. Busca apreender cada detalhe, a fim de ter uma nova percepção da cidade.







Flash Mob


Flash Mob é a abreviação de "flash mobilization", surgido originalmente no século XIX para designar mobilizações com aspirações políticas. Conceitua-se como aglomerações instantâneas de pessoas, geralmente em locais públicos, que executam uma ação inusitada combinada previamente. Dispersam-se tão rapidamente quanto se reuniram. A organização acontece, sobretudo, através de meios de comunicação social (maioria virtuais).  



Croquis - Museu de Arte da Pampulha




domingo, 18 de março de 2012

Retrato - Após Crítica



Após as críticas dos professores sobre alguns trabalhos, refiz a edição da foto. As principais novas alterações foram feitas com foco na uniformização das cores do fundo.





domingo, 11 de março de 2012

Retrato

Como primeiro trabalho da disciplina de fundamentação para projeto, nos foi designada a tarefa de tirar a foto de um colega e posteriormente editá-la usando o photoshop. Este desafio tinha um porém: para editar a foto devíamos conhecer a personalidade do colega ao máximo, para a edição ficar condizente com tal.

Bem, uma das caracte
rísticas principais da Olívia, com quem fiz o trabalho, é ser (contagiantemente) alegre. A partir disso, decidi não fazer grandes mudanças na foto, para não perder a naturalidade da expressão dela. 


Na foto: Olívia Nunes


original:


modificada: